Cigarros eletrônicos, essências líquidas e outros acessórios foram apreendidos em Florianópolis após mães de adolescentes denunciarem à Polícia Civil e ao Procon a venda dos dispositivos próximo de escolas. A comercialização do material é proibida no Brasil pela Anvisa, devido aos riscos à saúde.
A ação ocorreu em três tabacarias da cidade e recolheu dezenas de "vapes", como são conhecidos os eletrônicos usados para fumar, e essências líquidas na tarde de terça-feira (29). A perícia realiza laudo detalhado das substâncias encontradas nos produtos apreendidos.
"A venda de cigarro eletrônico para adolescentes é crime e caracteriza o artigo 243 do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente)", enfatizou a diretora de Polícia da Grande Florianópolis, Michele Alves Corrêa Rebelo.
Os produtos são proibidos pela Resolução de Diretoria Colegiada 46 da Anvisa e podem causar doenças respiratórias, como enfisema pulmonar, doenças cardiovasculares, dermatite e câncer. Existe ainda o risco de explosões, segundo o Procon, já que as baterias são de procedência e qualidade desconhecidas.
"Quando a relação de consumo coloca em risco a saúde do próprio consumidor, a atuação do Procon-SC é ainda mais necessária", disse o diretor do órgão, Tiago Silva.
Os comerciantes terão 10 dias para apresentar uma defesa e, após este prazo, os produtos apreendidos serão destruídos pelo órgão.
Fonte(s): G1 Santa Catarina