Homem foi indiciado pela Polícia Civil e teve prisão decretada por se envolver em outros delitos

O motorista de um carro blindado que furou os bloqueios das cabeceiras da Ponte Hercílio Luz, em Florianópolis, e quase atropelou pedestres que estavam no local, foi indiciado pela Polícia Civil por colocar a vida de diversas pessoas em risco. Contra o homem, que chegou a agredir uma mulher a socos por ela ter reclamado da atitude, foi decretada prisão preventiva. Ele está foragido.

O caso ocorreu no dia 10 de abril, um sábado à noite. A circulação de veículos na Ponte Hercílio Luz é permitida somente de segunda a sexta-feira. Durante os fins de semana a área é reservada para o lazer, o turismo e a passagem de pedestres e ciclistas.

À frente do caso, o delegado André Gustavo Marafiga Costa disse ao Hora de Santa Catarina que, como as vítimas das agressões não representaram contra o autor, ou seja, mantiveram o caso apenas no âmbito do registro, sem dar andamento ao processo, o motorista e seus comparsas não foram indiciados pelas lesões corporais causadas.

- O inquérito já foi encaminhado à Justiça e o motorista foi indiciado por expor a perigo de vida as pessoas que estavam na ponte e, também, pela corrupção de menores, porque tinha um adolescente com ele - explica.

Como o principal suspeito continuou se envolvendo em outros delitos, foi decretada a prisão do motorista. Até a tarde desta terça-feira (22), no entanto, ele não foi localizado, ainda conforme o delegado.

Na ocasião, um vídeo gravado por testemunhas flagra o Audi sem placas furar a barreira de cones na cabeceira insular. O motorista seguia sentido Ilha-Continente e já havia passado pela primeira obstrução, ao entrar irregularmente na ponte.

Ao reclamarem da atitude do condutor, os pedestres sofreram retaliações. Uma motociclista chegou a ser derrubada propositalmente pelo condutor do carro. Uma mulher foi agredida pelo mesmo homem com pelo menos cinco socos nas costas e na cabeça. Outras pessoas, que tentaram para a violência, também foram lesionadas.

Fonte: Diário Catarinense/NSC