A Secretaria de Estado da Saúde realizou nesta quinta-feira, dia 16, uma série de encontros com prefeitos e autoridades de municípios da região Oeste de Santa Catarina para a intensificação do combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, febre chikungunya e zika vírus.
O objetivo é buscar o compromisso dos gestores municipais e alertá-los para o aumento expressivo no número de focos e de cidades infestadas. Dos 61 municípios considerados infestados pelo mosquito em Santa Catarina, 40 estão localizados no Oeste.
O roteiro foi iniciado por Dionísio Cerqueira. Embora o município tenha registrado apenas 36 focos neste ano e não apresente infestação de Aedes aegypti em toda a sua área, a localização — em região de fronteira com o Paraná e a Argentina — representa uma situação de grande risco.
A comitiva depois cumpriu agenda em São Miguel do Oeste (466 focos em 2017), Chapecó (569 focos), Xanxerê (771 focos) e Xaxim (413 focos). No dia 23 de novembro o grupo retomará o roteiro de encontros com prefeitos com ênfase em cidades das regiões Norte e Litoral: Itapema, Balneário Camboriú, Camboriú, Itajaí, Navegantes e Joinville.
"Todos nós que trabalhamos com saúde pública estamos muito preocupados com relação ao aumento do número de focos do mosquito Aedes aegytpi em Santa Catarina este ano. Isso soou o alerta e nos obrigou a fazer algumas incursões pelo estado nos locais onde estão concentradas as piores estatísticas", afirmou o secretário de Estado da Saúde, Vicente Caropreso.
Até o dia 11 de novembro foram identificados 9.953 focos do mosquito Aedes aegypti em 142 municípios - 53,2% a mais do que o registrado no mesmo período de 2016, quando 6.498 focos foram identificados em 133 municípios. Em relação à situação entomológica, já são 61 municípios considerados infestados, o que representa um incremento de 22% em relação ao mesmo período de 2016, quando havia 50 municípios nessa condição.