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Mulher viu irmão matar cunhada a facadas e diz que já foi agredida por ele, afirma delegado

Publicada em 07/11/17 às 09:08h - 924 visualizações

por Fonte: G1 / SC


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 (Foto: NSC TV)
A cunhada da mulher morta a facadas pelo marido na madrugada de segunda-feira, dia 6, em Chapecó, testemunhou o crime e relatou à polícia que também já havia sido agredida por ele, relatou o delegado Luiz Shaefer, da Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (Dpcami). O suspeito também já era réu por homicídio no Rio Grande do Sul.
 
"A cunhada presenciou o irmão dando as facadas na mulher. Depois, a filha mais velha do casal, de 13 anos, acordou e viu a mãe caída e o pai fugindo. A irmã também já foi vítima dele, já havia um histórico de violência familiar", disse o delegado.
 
"Ele também já era processado no Rio Grande do Sul por outro homicídio", ainda informou Shaefer, sem dar detalhes sobre a morte no estado gaúcho.
 
Maria Madalena Bruno, de 39 anos, foi morta a facadas dentro de casa por volta das 3 horas da madrugada. Segundo o delegado, a mulher estava há 14 anos com o marido. Ela, além da irmã dele, já tinha sido agredida, mas nunca registrou boletim de ocorrência.
 
"Nunca foi registrado. Essa mulher que morreu tinha medo dele, são de uma família bem humilde", disse o delegado. Segundo ele, a filha de 13 anos relatou que viu o pai agredindo a mãe uma vez. "Mas ela tem 13 anos, pode não lembrar de tudo. A irmã do suspeito disse que ele sempre foi violento". O casal também tinha outra filha de três anos e um filho de oito anos.
 
Na residência no Bairro Pinheirinho morava o casal com os três filhos, a irmã do suspeito e quatro filhos dela.
 
Motivação
 
A Polícia Civil investiga o caso e procura pelo suspeito. A suspeita é que o crime tenha sido motivado por ciúmes. "Foi um crime passional possivelmente motivado por ciúme, ocasião em que o marido praticou um crime bárbaro com golpes de faca, como tem sido comum infelizmente aqui em Chapecó, inclusive na presença dos filhos", declarou o delegado Rodrigo Moura, outro delegado da Dpcami. O inquérito é sigiloso e a polícia não divulgou o nome do suspeito do crime, mas o depoimento de testemunhas fez as investigações avançarem.
 
7º feminicídio
 
Este é o sétimo caso de feminicídio em Chapecó em 2017. No ano passado foram quatro. "Isso por si só é preocupante. Porém, todos os casos foram solucionados. Dos sete casos que tivemos mulheres envolvidas nas mortes, temos a solução de todos eles", declarou o delegado regional de Chapecó, Wagner Meirelles.
 
Dos sete crimes de feminicídio registrados este ano, cinco suspeitos estão presos, um morreu e o do caso desta semana segue sendo procurado.
 
Nenhuma das sete vítimas desses casos havia prestado queixa contra o autor do crime. "As providências que as mulheres devem tomar é procurar a delegacia, seja por registro de boletim de ocorrência, através de denúncia pela própria internet ou telefone", disse Moura.



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