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Educadoras são exoneradas em SC suspeitas de usarem máscaras para assustar bebês em creche

Publicada em 26/10/17 às 20:24h - 547 visualizações

por Fonte: G1 SC


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 (Foto: Divulgação)

Uma professora, duas auxiliares educacionais e a diretora de uma creche municipal de Fraiburgo, no Oeste catarinense, foram exoneradas após denúncia de que uma máscara de pirata era usada para assustar bebês da turma do Berçário 2 que choravam ou desobedeciam. A Secretaria Municipal de Educação também viu uma criança da mesma sala colocada dentro de uma caixa de papelão porque estava "de castigo".

A prefeitura acionou o Conselho Tutelar e abriu um inquérito administrativo para investigar o caso. As educadoras tinha contrato temporário assinado com a prefeitura e foram exoneradas no dia 20 de outubro.

Segundo a administração municipal, a mãe de uma criança procurou a Secretaria de Educação para denunciar a situação. "Eu classifico não só como maus-tratos à criança, mas como tortura. Uma máscara dessas para um adulto é inofensiva, mas para uma criança tão pequena pode ser aterrorizante", afirmou a secretária de Educação Tânia da Silva Ferreira.

Bebê de castigo em caixa de papelão

Conforme a secretária, em supervisões de rotina, a direção foi alertada para situações pontuais que demonstravam pouca naturalidade no trato com os alunos. Os matriculados na turma do Berçário 2 têm entre 0 e dois anos.

"Uma vez eu flagrei uma professora gritando com uma criança e pedi que a diretora tomasse providência, não toleramos uma postura assim. Quando recebi a denúncia sobre a máscara, corri até a escola e encontrei uma criança dentro de uma caixa de papelão chorando. Eu a peguei no colo e questionei uma das professoras, exigi uma explicação sobre o por quê de o bebê estar ali e soube que estava de castigo. Isso é inadmissível, é chocante demais", protestou Tânia Ferreira.

Parecer em 15 dias

Segundo a secretária, nos próximos dias devem ser ouvidas testemunhas e provas devem ser anexadas ao processo administrativo, entre outros procedimentos. Em até 15 dias, um parecer será emitido pela prefeitura.

"As educadoras exoneradas tinham um vínculo por contrato temporário com o município. Meu objetivo é que pessoas assim nunca mais trabalhem em uma sala de aula", afirmou.

O Conselho Tutelar informou que, por enquanto, para preservar a investigação, prefere não se manifestar sobre o caso. A Polícia Civil de Fraiburgo informou que até o fim da tarde desta quinta (26), não havia sido informada sobre a ocorrência.

A Secretaria de Educação do município disse que a diretora exonerada não teve participação direta no incidente com as crianças.




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