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Comércio de SC dá sinais de melhora, mas recuperação deve demorar

Publicada em 10/08/17 às 16:00h - 414 visualizações

por Fonte: Diário Catarinense


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 (Foto: Foto: Betina Humeres / DC)

Não é que o varejo esteja em franca recuperação no Estado, mas alguns indícios apontam para uma saída do sufoco, ainda que lenta. Em julho, o índice que mede a intenção de compras das famílias (ICF) de SC, divulgado pela Fecomércio-SC, alcançou 92,4 pontos, crescimento de 6,9% frente ao mesmo mês no ano passado, o terceiro aumento consecutivo para esse tipo de paralelo. Outro índice, o que mede a confiança do empresário do comércio (ICEC) alcançou a maior pontuação para o mês de julho desde 2014.  

Esse maior otimismo - ou menor pessimismo - de empresários e consumidores vai de encontro à melhora nas vendas. De janeiro a maio, a receita do varejo estadual avançou 14,5% em comparação ao mesmo período em 2016 segundo o IBGE. No ano passado, vale lembrar, o segmento teve incremento de 5,6% no faturamento em relação a 2015, abaixo da inflação, de 6,29%.

A Berlanda, varejista de móveis e eletrodomésticos, reflete bem essa realidade. Com 175 lojas em cerca de 150 cidades do Estado, cresceu só 2% em faturamento no ano passado. Para 2017, projetava aumento de 8% na receita, mas o resultado do primeiro semestre, uma alta de 12%, já superou as metas. 

—  Esperávamos entre 4% e 5%, já que para o varejo de móveis e eletrodomésticos o segundo semestre é melhor. Junto a isso, tivemos o crescimento no ticket médio em cerca de 20% - diz o gerente de vendas da rede, Eloir Tluszc, que prevê encerrar o ano com inauguração de sete lojas, cinco a mais que em 2016. 

Apesar de indicativos como esse, os dados são frágeis, especialmente porque a base de comparação não é das melhores: os últimos dois anos foram desastrosos para o varejo. O ICF, por exemplo, registrou em 2016 as piores pontuações da série histórica (desde 2010). 

— São números que servem de alento, mas ainda estamos numa situação de indefinição. O desemprego está bastante elevado, a renda está comprometida, então o consumidor está muito cauteloso, postergando decisões de gastos - avalia o economista da Fecomércio-SC, Luciano Córdova.

Para o presidente da Confederação dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Florianópolis, Lidomar Bison, a situação ainda é complicada, e as vendas têm acontecido às custas de liquidações quase contínuas, com consequente redução da margem de lucro. Para piorar, este foi um inverno ameno, o que fez com que os estoques de vestuário encalhassem. 

Não há dúvida de que a virada ainda levará tempo. O desemprego e a pressão inflacionária dos últimos três anos fizeram inadimplência explodir. Entre junho de 2014 e junho de 2017, o número de famílias que afirmavam não ter dinheiro para pagar as contas atrasadas passou de 24,8 mil para 63,2 mil. Reverter esse cenário será um longo processo. 

O próprio comércio, inclusive, foi um dos setores que mais desempregou. Das 2639 ocupações catalogadas pelo Mninistério do Trabalho na Relação Anual de Informações Sociais (Rais), o pior saldo de empregos para o primeiro semestre deste ano e também de 2016 foi dos vendedores do varejo: fechamento de  3.432 e 3447 postos, respectivamente, em SC, e de 100.328 e 55.790 no país. 




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