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Família do Oeste de SC começa com loja de secos e molhados e hoje fatura R$ 240 milhões

Publicada em 28/06/18 às 06:21h - 705 visualizações

por Fonte: G1 / SC


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 (Foto: Reprodução)

A história de empreendedorismo da família Grasel começou na década de 1960, com o patriarca, Eugênio, que abriu um armazém de secos e molhados em São João do Oeste, no Oeste de Santa Catarina.

Segundo o Censo de 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a cidade tem 6.285 habitantes, mas 75% estão na zona rural. Percebendo o potencial do setor agrícola do local, um dos filhos, Ruben, resolveu apostar na criação de suínos, com um espaço inicial para 50 animais.

Depois, a família substituiu o armazém por uma loja agropecuária e seguiu empreendendo nesta área, sendo que atualmente os negócios incluem laticínios, suinocultura, unidade de grãos, fábrica de rações, compost barn, lojas de máquinas e agropecuária, com um faturamento de R$ 240 milhões ao ano.

De acordo com os empresários Ruben Grasel e Maikel Grasel, que administram os negócios, o crescimento foi gradativo. A primeira granja, para 50 suínos, foi construída na década de 70, e quando começaram a surgir os frigoríficos da região, visualizaram uma nova oportunidade e decidiram adquirir uma granja maior, com capacidade para 500 matrizes e produção de 20 mil suínos por ano.

Em 1990, a loja de secos e molhados deu lugar a loja agropecuária e de implementos agrícolas, que oferecia suporte aos negócios da família e também para outros produtores. Posteriormente, também investiram em uma central de inseminação, com modernização da granja multiplicadora e processos de aprimoramento genético.

De acordo com os empresários, foi o crescimento desses negócios que possibilitou a criação do laticínio, em 1999, a implantação de uma unidade de grãos, em 2001, e a inauguração da fábrica de rações, em 2008, empreendimentos projetados para atender a demanda regional, especialmente os produtores rurais parceiros do grupo.

Conforme os empresários, os empreendimentos empregam 260 funcionários diretos e geram 500 empregos indiretos, com um crescimento médio de 30% ao ano e uma expansão no portfólio de produtos e também nas vendas, com uma atuação no mercado nacional e internacional.

Expansão

Nos últimos anos, o crescimento tem sido especialmente nos negócios do laticínio, com a ampliação no número de produtos fabricados e também as regiões atendidas pela empresa.

O CEO do laticílio, Maikel Grasel, é conhecido como Lélo e por isso a empresa recebeu o nome de 'Lac Lélo'. Mas, apesar de ser uma empresa familiar, o sucesso é atribuído ao envolvimento de toda cadeia produtiva, incluindo produtores: "desde a concepção da marca Lac Lélo, tínhamos o claro propósito de oferecer produtos de qualidade superior com a máxima eficiência em toda cadeia produtiva, sempre com muito respeito aos produtores de leite, colaboradores e clientes", afirma.

Atualmente, a fábrica produz cerca de 60 itens, com destaque para os queijos, entre eles o quark, cottage, minas frescal e creme de ricota, além dos tradicionais requeijões, nata, queijo prato, muçarela, provolone, colonial, coalho e a linha especial zero lactose.

No processo de expansão, o CEO destaca a automatização de alguns processos na linha de produção, investimento que praticamente triplicou a capacidade de industrialização, de 100 mil litros por dia para quase 300 mil litros por dia.

Com isso, conseguiram expandir também as vendas. Além de Santa Catarina, os produtos da empresa são comercializados no Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso, São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará, com em cerca de 3.500 clientes ativos. No exterior, a empresa também comercializa produtos nos Estados Unidos e Taiwan.

No ano passado, a família ainda inaugurou o Empório Lac Lélo, para que as pessoas pudessem degustar os produtos da empresa, mas também conhecer outros produtos regionais, como vinho, cervejas artesanais e chopes.

A cidade de São João do Oeste recebeu o título de capital estadual da língua alemã, sendo que mais de 90% da população fala ou compreende a língua e as crianças têm o alemão como disciplina escolar. Por isso, o empório foi construído num estilo germânico e, de acordo com a empresa, se tornou ponto turístico na cidade.

Para o CEO da Lac Lélo, há muito o que comemorar em toda essa trajetória, mas garante que pretendem crescer ainda mais: "tudo isso só faz consolidar a Lac Lélo no mercado nacional e nos motiva a acreditar cada vez mais na força dos nossos produtores e da nossa indústria. Este é o primeiro passo de muitas outras grandes realizações", finaliza o empresário.

 




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